quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bifes de Atum em Vinho Tinto (Trilogia 47)

O Luís propôs um tema aparentemente fácil, «Cozinha do Vinho», já que muitos dos pratos que saem das nossas cozinhas vestem o ingrediente fatal...
Para o Amândio imagino que seja fácil e até divertido, pois o seu Garficopo tem tanto de garfos como de copos, mostrando como o seu dono «nada» bem entre garrafas e provas.
Por aqui fizeram-se bifes de atum fresco que me conquistaram completamente à 1ª vista.


Hoje, tirei foto ao vinho que usei, já que o tema é mesmo este.
Gostei da relação qualidade/preço, mesmo confessando que não domino esta matéria, lol...


Coloquei 3 bifes de atum numa caçarola.
Sobre cada um deles estiquei um filete de anchova, reguei com 2 colheres de sopa de vinagre de vinho branco e cobri com água fria.
Levei ao lume e deixei ferver, em lume brando, por 3 minutos.


Entretanto, piquei 100 g de bacon, 2 cebolas, 1 cenoura e refoguei em azeite, no tacho de barro.
Juntei os bifes de atum com os filetes de anchova, tudo escorrido.


Reguei com 2 dl de vinho tinto e deixei apurar sobre lume brando.
Temperei com sal e pimenta preta moída, tapei o tacho e deixei-os estufar uns 15 minutos.


Coloquei os bifes de atum numa travessa e cobri-os com o molho.
Acompanhei com batatas cozidas salpicadas com salsa picada.


Cá está um deles:
moreno por fora e rosa por dentro.


Tenro, húmido e saboroso até dizer chega... nem uma 47ª trilogia mereceria menos!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Cubinhos de Vaca com Molho de Soja

As extremidades mais estreitas  do lombo de vaca dão uns cubinhos deliciosos e tenros...
… sempre bem vindos, claro!


Cobri o fundo do tacho de barro preto com azeite e 1 colher de sopa de banha.
Deitei, no tacho, 2 dentes de alho esmagados, 1 cebola em pedaços, meio pimento vermelho em tiras e 50 g de bacon cortado em cubinhos.
Deixei que todos se rebolassem até o bacon fritar ligeiramente.


Juntei então os cubinhos do lombo de vaca, 3 colheres de sopa de molho de soja e meio copo de água.
Tapei o tacho e deixei sobre lume brando durante uns 30 minutos.
Quase no final, acrescentei algum sal e pimenta.


E já está, um jantar todo despachado sem deixar de ser especial...
As batatas fritas acompanharam...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Portobellos com Alheira e Maçã (Trilogia 46)

Não foi fácil decidir o que fazer nesta 46ª trilogia em que propus cogumelos ao Amândio e ao Luís.
Cogumelos são mesmo um dos meus ingredientes preferidos...


Limpei 4 cogumelos portobello.
Retirei-lhes os pés com cuidado.
Piquei-os a toda a volta com um palito e levei-os durante 3 minutos ao grelhador de chapa para perderem algum liquido.


Numa taça. misturei a massa de uma alheira descascada (Terras de Vento Leste, que são as minhas preferidas), 1 maçã vermelha com casca, cortada aos cubinhos e  2 pés de salsa cortados com a tesoura.


Enchi as cavidades dos cogumelos, calcando bem com uma colher de sopa.
Intercalei uns cubos de queijo da ilha de São Jorge.
Temperei com alguma pimenta preta moída.


Levei ao forno uns 25 minutos, para assar a alheira e a maçã e derreter o queijo.


Servi com alface temperada com flor de sal, um fio de azeite e umas gotas de vinagre.


Ficou uma entrada bem simpática...
Quem diria que estávamos quase a chegar à meia centena?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Camarões Fritos

Domingo é mais dia de preguiça do que o sábado...
E estes camarões são filhos desse «estado de alma» instalado num belo fim de tarde de Domingo!


Descongelei camarões.
Descasquei-os, deixando a cabeça e a pontinha do rabo e temperei-os com sal, dentes de alho picados e o sumo de uma lima.
Deixei ficar no frigorífico por 2 horas.
Numa tacinha coloquei 4 colheres de sopa de farinha, 1 colher de sopa de pimentão doce em pó e alguma pimenta preta moída.
Misturei bem.
Passei os camarões por esta mistura e fritei-os em azeite bem quente.
Escorri-os sobre papel absorvente.
Reguei-os com o sumo de outra lima e salpiquei-os com cebolinho picado.


Ficaram bem crocantes, que isto de fritar em azeite não fica a dever nada ao fritar em óleo...
A lima e o cebolinho tornaram-nos especiais!

domingo, 18 de setembro de 2011

Lombinhos de Porco com Mostarda

Lombinhos são uma das partes do porco de que mais se gosta aqui em casa, por serem tenros e nada secos.


Temperei 2 lombinhos de porco com sal, pimenta preta moída, pimentão doce em pó e dentes de alho picados.
Deixei ficar assim por mais ou menos 2 horas.


Cobri o fundo do tacho de barro preto com azeite a que juntei 1 colher de sopa de banha.
Refoguei neles 1 cebola roxa em pedaços, 1 tomate maduro em pedacinhos e meio pimento vermelho cortado em tiras.


Juntei então 1 copo de vinho branco misturado com 2 colheres de sopa de mostarda e meio copo de água.
Introduzi neste molho os lombinhos e deixei-os estufar, em lume brando, durante uns 45 minutos.
Retirei-os do molho e foi a vez de entrarem batatas cortadas em quartos, para cozerem.
Entretanto, cortei os lombinhos em fatias.


Servi as fatias dos lombinhos com as batatas e o molho que entretanto reduziu e apurou.


A carne ficou tenra;
as batatas saborosas;
o molho uma delícia...

sábado, 17 de setembro de 2011

Pato com Amendoins

Lembram de eu ter usado só metade do pato assado neste arroz?
Esta foi a prestação da outra metade...


Num tabuleiro coloquei rodelas de batatas cortadas fininhas.
Salpiquei-as com sal, pimenta preta, pozinhos de pimentão doce e dentes de alho laminados.


Por cima, coloquei metade de um pato assado e desfiado em pedacinhos.
Temperei com mais alhos laminados.


Juntei uma mão bem cheia de amendoins com piri piri.


Cobri com uma camada de rodelas de batata fininhas.


Salpiquei com mais amendoins com piri piri, reguei com 2,5 dl de molho béchamel e espalhei queijo ralado por cima.


Levei ao forno uns 40 minutos até as batatas assarem (verifiquei com um palito) e o  queijo gratinar.


Esta foi uma combinação de improviso, para não repetir «arroz de pato» que acabou por se revelar numa agradável surpresa...

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tamboril com Caril

Ainda não tinha experimentado, mas não é que tamboril rima com caril?


Deitei um fio de azeite num tacho e juntei 1 cebola cortada em rodelas grossas, 2 dentes de alho esmagados e 2 colheres de chá cheias de caril em pó.
Refoguei um pouco.


Juntei então 2 tomates maduros em pedacinhos.


Sobre o refogado deitei 1 copo de vinho branco.
Dei uma mexidela com a colher de pau.
Introduzi 1 rabo de tamboril cortado em 3 postas e salpiquei-o com sal e pimenta preta.
Juntei também uma folha de louro.


Deixei estufar em lume brando, durante uns minutos. 
Retirei o peixe e introduzi batatas cozidas que deixei rebolar no molho.
Uma mão cheia de cogumelos juntou-se também ao molho no tacho.


Fica bem mais saboroso e perfumado o caril refogado...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Batatas Recheadas com Presunto (Trilogia 45)

Desta vez a proposta veio do Norte, feita pelo Amândio: presunto.
O Luís e eu alinhámos logo que nisto de temas para trilogias todos são motivadores...


Embrulhei 3 batatas grandes em papel de alumínio e levei-as ao forno quente, até assarem (verifiquei espetando um pau de espetada - teste do palito).


Retirei-as do forno, desembrulhei-as e deixei-as arrefecer um pouco.


Cortei-lhes uma tampa e escavei o seu interior.
Recheei com 1 fatia e meia de presunto cortada em pedacinhos.


Cobri o presunto com molho béchamel  e polvilhei com folhas de salsa.


Sobre a salsa coloquei cubos de queijo da ilha de São Jorge.
Salpiquei com pedrinhas de sal e pimenta preta moída.


Tapei as batatas com a tampa, salpiquei com sal e levei-as ao forno por mais 10 minutos.


Servi sobre alface temperada com um fio de azeite e flor de sal.


Ficaram tão gulosas estas batatas que souberam mesmo a pouco...


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Caldeirada de Borrego

A carne de borrego não é nada consensual por aqui....
Estas costeletas teimavam em não sair do congelador... tímidas elas!


Temperei costeletas de borrego com sal, pimenta preta, pimentão doce em pó e dentes de alho laminados.
Cobri-as com vinho tinto, deitei uma colher de sopa de vinagre e deixei-as dormir no frigorífico toda a noite.
Cobri o fundo do tacho de barro com azeite e rebolei nele uma cebola picada.
Juntei as costeletas de borrego e a marinada e deixei-as estufar sobre  lume brando uns 45 minutos.
Meti então no tacho, umas batatas cortadas em gomos e umas 3 cenouras às rodelas.
Cozeram uns 15 minutos, enquanto o molho apurou.
Mesmo no finalmente juntei 2 pernadas de hortelã.


Foram papadas sem protestos...  eu acham que aquela colher de vinagre teve algumas «culpas»...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Ossobuco (Trilogia 44)

Foi o Luís quem quis viajar até à Itália neste inicio do mês de Setembro.
Mas não foi sozinho, até porque hoje é dia de 44ª semana de trilogia.
Levou-nos, ao Amândio e a mim, na bagagem... lol!


O Ossobuco é um prato tradicional italiano da região da Lombardia.
O nome deste chambão italiano significa osso com buraco.
O chambão de vitela é cortado às rodelas juntamente com os ossos.
Cada rodela tem no centro um bocado de osso em forma de tubo.

Temperei 2 rodelas de ossobuco com sal, pimenta preta e alhos laminados e deixei descansar umas horas.
Passei-os por farinha e alourei-os em azeite quente dos dois lados.
Retirei-os e reservei-os.


Juntei mais um pouco de azeite ao de alourar a carne, uma cebola picada, 3 cenouras às rodelas e 3 tomates maduros em pedacinhos.
Deixei estufar e, quando o tomate se começou a desfazer introduzi no tacho as rodelas de ossobuco.


Cobri com caldo de carne e vinho branco, temperei de sal e pimenta preta e deixei sobre lume brando cerca de 1 hora e meia.
Juntei 1 filete de anchova raspado e deixei sobre o lume mais meia hora.


Piquei um raminho de salsa e misturei-o com a raspa do vidrado de 1 limão.
Polvilhei o ossobuco com esta mistura e servi com esparguete cozido em água e sal.


O sabor é quase divino...
A textura desta carne não será do gosto de todos...
Valeu a pena experimentar, pois é experimentando que se pode avaliar.