Há quem diga que este doce
fofo, com aroma de canela, é oriundo do Brasil e quem diga que é da Índia.
Foram as freiras do convento de Elvas
e Vila Viçosa quem o tornou uma tradição alentejana.
Desta vez não faço ideia nenhuma do
que virá do norte, pelas mãos do Amândio...
Levei meio litro de leite com um pau de canela, uma casca de limão e uma pitada de sal, ao lume, para ferver.
Deixei-o arrefecer.
Entretanto, bati 6 gemas de ovos com 250 g de açúcar, até obter um creme fofo e esbranquiçado.
Num tacho, aos poucos, misturei 6 colheres de sopa rasas de farinha com o leite, mexendo muito bem.
Juntei o creme de gemas e açúcar.
Levei a engrossar em lume brando mexendo frequentemente.
Retirei a casca de limão e o pau de canela e deixei arrefecer.
Bati as 6 claras em castelo e envolvi-as cuidadosamente no creme.
No tabuleiro de barro, untado com manteiga, fui deitando colheradas do preparado desencontradas: uma no sentido transversal e outra no sentido longitudinal.
Polvilhei abundantemente com canela e levei ao forno quente.
A sericaia cresceu e abriu fendas, como deve ser neste doce de forno.
Deixei arrefecer.
Em Elvas, este doce, é servido com as famosas ameixas da
região...
Mas não deixa de ser uma bela sericaia quando
não as tem.
Está gulosa esta tua sericaia, sericá nalguns sítios, noutros não.
ResponderEliminarPelos vistos percebeste o que queria dizer essa coisa (eterno mistério para mim) das colheradas desencontradas... :-)
Fizeste-me rir agora... acreditas que andei dias a pensar no mistério dos desencontros?
EliminarBeijinho.
Fiz apenas um vez e adorei, a tua ficou uma delicia.
ResponderEliminarAté fiquei com vontade de comer.
bjs
Eu gosto muito de sericaia!
ResponderEliminarJá comia umas colherzitas desta :)
bjs
http://from-pot-to-the-heart.blogspot.com
Eu vou fazer este doce talvez no fim de semana beijinhos
ResponderEliminarNa 2ª feira vou querer saber...
EliminarBeijinhos.