quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Mousse de Limão (Trilogia 69)

E do amargo se faz doce...
Foi o que eu fiz nesta 69ª trilogia, com os companheiros do costume, o Amândio e o Luís. 


Demolhei 3 folhas de gelatina neutra em água fria durante 2 minutos.
Num tachinho, coloquei 1 pacote de natas (200 ml) a aquecer.
Escorri as folhas de gelatina e misturei-as com as natas.
Parti 3 ovos e separei as gemas das claras.
Misturei bem as 3 gemas com 1 lata de leite condensado.
Juntei 150 ml de sumo de limão (2 limões grandes) e as respectivas raspas e, em seguida, as natas com a gelatina.
Por fim, envolvi bem as 3 claras batidas em castelo.


Coloquei numa taça e levei ao frigorífico de um dia para o outro.
Decorei com rodelas de outro limão e raspas.
Para quem gosta usei também hortelã.


Que tal?
Será o Amândio ou o Luís a chegar primeiro?
É que o prémio é uma tacinha desta doçura fresca...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Frango em Vinho Tinto com Puré

Este é só um franguinho do campo estufado em vinho tinto, acompanhado de um delicioso e simples puré de batata...

Na véspera coloquei 1 frango do campo cortado em pedaços, numa marinada de vinho tinto com sal, pimenta moída, pimentão doce, alhos laminados e louro.


Num tacho largo coloquei azeite, alhos esmagados, meias luas de cebola, rodelas de cenouras e tiras de pimento amarelo.


Deixei-os rebolar um pouco até murcharem e juntei o frango com a marinada.
Envolvi tudo com a colher de pau.


Tapei o tacho e deixei o frango estufar cerca de 1 hora.


Destapei o tacho, deixei o molho apurar uns minutos e polvilhei com salsa picada.


O acompanhamento  foi puré de batatas temperado com leite, manteiga, sal, pimenta moída e uma pitada de noz moscada.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Filetes de Espada Preto Dourados

Estes filetes saíram bem melhores do que eu esperava...e o arroz não lhe ficou nada atrás!


Temperei os filetes, 2 horas antes de os preparar, com sal, pimenta moída, dentes de alho laminados, sumo e raspas de  limão e louro.


Enxuguei os filetes com papel de cozinha, passei-os por farinha, molhei-os em ovo batido (2) e rebolei-os em pão ralado.
Usei 2 pauzinhos de espetadas nesta sequência, para não sujar os dedos nem os filetes.
Fritei-os em azeite bem quente e escorri-os sobre papel absorvente.


Entretanto, fui fazendo o arroz.
Cozi 12 camarões, descasquei-os e voltei a ferver as cascas durante meia hora, coando e reservando o caldo.
No tacho de barro preto, deitei um fio de azeite, alho picado, 1 tomate em pedacinhos, coentros picados, sal, pimenta e louro.
Deixei-os rebolar um pouco e juntei 3 chávenas de café de arroz carolino.
Quando o arroz absorveu o azeite, fui juntando o caldo de cozer o camarão, até o arroz ficar pronto.


Acompanhei os filetes com este arroz maravilhoso e umas rodelas de limão.


Um, dó li tá...
Desta vez nem sei dizer do que gostei mais, se dos filetes se do arroz...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Lombo de Porco com Ananás (Trilogia 68)

E eu teria de fazer lombo recheado com ananás na semana em que o tema proposto pelo Luís, ao Amândio e a mim, foi o porco...


Na véspera, temperei um lombo de porco com sal, pimenta preta moída e alhos laminados.
Reguei-o com o sumo de 1 laranja e de 1 limão.
De manhã, rebolei-o no sumo.


Abri-o no sentido longitudinal, sem separar e temperei-o por dentro com sal e pimenta.
Deixei-o cerca de 2 horas, virado para baixo, dentro do sumo.
Depois virei-o e forrei-o com 4 fatias de queijo flamengo.
Sobre estas coloquei meias luas de ananás.


Fechei o lombo, apertando bem e prendi com alguns palitos.
Em volta coloquei batatinhas e alguns pedaços de ananás.
Deitei 1 fio de azeite sobre a carne e as batatas, salpiquei com sal, pimenta e pozinhos de pimentão doce.
Levei ao forno, regando de vez em quando com o molho, até assar.


Ficou bom, este almoço trilógico de Carnaval, um lombo agridoce mais agri do que doce...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Dourada no Forno com Mel e Peras

Mais uma dourada grandona que acabou no meu forno, desta vez muito bem acompanhada...


Num tabuleiro deitei azeite, alhos em pedacinhos, cebola em meias luas e tiras de pimento vermelho.


Sobre estes coloquei uma dourada, temperada com sal e com 2 golpes no dorso, onde introduzi gomos de pêra crua.
Coloquei mais gomos de pêra dentro da barriga e da cabeça do peixe, assim como alhos picados e um raminho de salsa.
Rodeei a dourada com batatinhas com pele (previamente cozidas por 5 minutos) e salpiquei-as com sal.
Reguei com um fio de azeite, borrifei com vinho branco e espalhei sobre o peixe 2 colheres de sopa de mel de rosmaninho.


Levei o tabuleiro ao forno.
Quando o peixe ficou assado retirei do forno e polvilhei com salsa.


Por aqui nunca se discute quem fica com a cabeça: sou sempre eu! 


Já tinha feito peixe no forno com mel aqui...
Fica bom!


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Canja de Bacalhau (Trilogia 67)

Quando propus o tema Canja ao Amândio e ao Luís, pensei como gostaria de experimentar um novo sabor de canja, já que cá em casa canja é sempre de galinha e muito apreciada, modéstia à parte...
Saiu uma canja de bacalhau só para mim!
E finalmente usei poejos!!!


Coloquei uma posta de bacalhau, demolhada, num tacho com água a cobri-la.
Quando a água levantou fervura, apaguei o lume e esperei uns 3 minutos com o tacho tapado.
Escorri e limpei a posta de bacalhau de peles e espinhas e separei-a em lascas.
Levei ao lume, de novo, o caldo do bacalhau onde introduzi as peles e espinhas.
 Deixei ferver, em lume muito brando, por cerca de 1 hora.
Coei e reservei o caldo.


No tacho de barro preto coloquei 2 dentes de alho esmagados e uma cebola partida em meias luas.
Deixei-as rebolar, até estalarem, num fio de azeite.


Juntei o caldo do bacalhau, uns pezinhos de poejos e 2 chávenas de café de arroz carolino.
Tapei o tacho e deixei o arroz cozer.


No final juntei as lascas de bacalhau e umas gotas de sumo de limão.
Servi bem quentinha.


E pronto...  fiquei fã!!!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Mão (será braço?) de Borrego no Forno

Quando há borrego chegadinho de Belmonte nunca lhe ofereço resistência...
Desta vez trouxe um quarto dianteiro e o almoço foi assim cozinhado no forno.


Coloquei uma perna dianteira do borrego (com cortes) num tabuleiro.
Rodeei-a com batatinhas e pedaços de cenouras.
Enfiei umas rodelas de chouriço transmontano nos cortes da carne.
Salpiquei com sal, pimenta preta pimentão doce, 5 dentes de alho picados e reguei com azeite e 1 copo de vinho branco.


Levei ao forno por quase duas horas.
A meio do tempo alguém me lembrou que estava na hora de o virar.
Aproveitei e também reguei com o molho que se formou.


As rodelas de chouriço assadas deram um saborzinho discreto a fumo e um aroma fantástico...

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Lulas Recheadas

Gostamos de lulas e recheadas...
Estou sempre a enfiar-lhes coisas diferentes para dentro!


Fervi os tentáculos das lulas por 5 minutos.
Piquei-os, na picadora, com um terço de chouriço em rodelas, 2 dentes de alho, 1 cebola e 1 raminho de salsa.


Sobre uma fatia de queijo flamengo, coloquei umas colheradas de recheio que espalmei.
Sobre este dispus 1 camarão cru e descascado.
Fiz rolinhos apertados que introduzi nos tubos das lulas.


Cobri o fundo de um tacho com azeite, juntei 1 cebola em meias luas e 2 tomates em pedaços.
Quando refogaram um pouco e se misturaram, juntei meio copo de vinho branco e mexi.
Coloquei as lulas dentro deste molho, temperei com sal e pimenta e deixei-as estufar, sobre lume brando, durante mais ou menos 40 minutos.
Nos últimos 5 minutos, juntei cogumelos frescos fatiados.


Deixei que o molho apurasse e servi as lulas com esparguete cozido.


Ficaram boas!
Mas para a próxima dou uma cozidela prévia nos camarões e uso o caldo para o molho das lulas.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Klopse ou Al(e)môndegas (Trilogia 66)

E lá fomos, o Luís e eu, rumando para a cozinha da Alemanha, a mando do Amândio.
Não foi  tarefa fácil (para mim pelo menos), mas bem interessante navegar por águas completamente desconhecidas (com excepção do bolo floresta negra...).
Estas al(e)môndegas revelaram-se uma deliciosa surpresa, após uma série de desconfianças e maus pensamentos, lol!
Almôndegas cozidas??? 


Misturei 600 g de carne de vitela picada com 1 cebola picadinha e refogada em 1 colher de sopa de manteiga.
Juntei-lhe também 2 fatias de pão da véspera, embebido em água fria e depois espremido, e 2 claras de ovos cruas.
Temperei com sal, pimenta moída e a raspa de 1 limão.


Com as mãos humedecidas moldei almôndegas.


Fervi 1 litro de caldo de carne com 1 folha de louro e 1 cebola em pedaços.
Introduzi as almôndegas no caldo a ferver e deixei-as cozer por 20 minutos em lume muito brando.
Retirei-as para um prato com a ajuda de uma espumadeira e coei o caldo em que cozeram, reservando-o.


Piquei outra cebola e levei-a ao lume com mais 2 colheres de sopa de manteiga, até ficar translúcida.
Polvilhei-a com 1 colher de sopa de farinha e refoguei ligeiramente, mexendo sempre.
Juntei aos poucos, 2 chávenas de caldo (onde cozeram as almôndegas) sem parar de mexer, até conseguir um creme homogéneo.
Juntei então 50 g de alcaparras e 1 colher de sopa de mostarda.
Envolvi bem e temperei com o sumo de meio limão, sal, uma pitada de açúcar e pimenta da Jamaica moída.
Retirei do lume e juntei 2 gemas de ovos batidas com 1 pacote de natas.
Misturei bem com uma vara de arames.
Introduzi as al(e)môndegas no molho e levei-as ao lume, sem deixar ferver. 


Acompanhei-as com batatas cozidas, envolvidas com o molho.


Não tenho dúvidas que esta 66ª foi a trilogia que me deu mais que pensar... e muito gozo a fazer também.
Estamos crescendo!


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vaca Estufada

Um belo de um pedaço de vaca aqui em casa acaba quase sempre no tacho e estufada... nada de forno para não ficar seca nem durona.


Era um pedaço de cerca de 800 g de vaca para estufar.
Esfreguei-a com sal, pimenta preta moída e pimentão doce, mesmo antes de a meter no tacho.


Cobri o fundo do tacho de barro preto com azeite e juntei uma colher de sopa de banha.
Deixei que rebolassem na gordura quente, 1 cebola grande em pedaços, meio pimento vermelho em tiras e 2 tomates maduros também cortados aos pedaços.
Juntei depois a carne e deixei que selasse de todos os lados.


Deitei 2,5 dl de vinho tinto e deixei estufar sobre lume lento com o tacho tapado, durante cerca de 1 hora e meia.


Deixei que o molho apurasse com o tacho destapado.
Cortei às fatias e acompanhei com esparguete cozido.


Carne bem suculenta e molho espesso e saboroso, foi o resultado!!!


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Polvo no Forno

E deixei definitivamente de cozer o polvo quando o vou assar no forno.
Este foi todinho para mim, que só eu é que gosto de polvo cá em casa!


Num tabuleiro de barro, com o fundo coberto de azeite, coloquei um polvo descongelado e umas batatinhas com pele.
Temperei com alhos picados, salpiquei as batatas com umas pedrinhas de sal e reguei tudo com um fio de azeite.
Tapei com uma folha de alumínio e levei ao forno durante cerca de 1 hora.


Destapei o tabuleiro e voltei a levar ao forno por mais uns 20 minutos.


Agora faz-me rir o pensar  que eu acreditava mesmo que os polvos mais pequenos eram mais rijos...
Este saiu-se muito melhor que bem!!!