quarta-feira, 29 de março de 2017

Hambúrguer em Bolo do Caco (Trilogia 168)

Nesta semana o Amândio mandou-nos fazer uma sandocha.
Dei por mim, na padaria a comprar bolo do caco e a pensar que o Luís haveria de fazer um pão delicioso.
Claro que não me enganei...


1 - abri ao meio  o bolo do caco e besuntei-o com manteiga.
2 - sobre a manteiga coloquei uma folha de alface, lavada e enxuta.
3 - entretanto grelhei um hambúrguer de vaca dos dois lados.
4 - aqueci uma rodela de ananás no grelhador.
5 - coloquei o hambúrguer grelhado sobre a alface e, sobre este, dispus a rodela de ananás aquecida.
6 - no buraco da rodela de ananás coloquei um cubo de queijo de Azeitão e barrei tudo com maionese.
7 - finalmente coloquei a tampa do bolo do caco e servi, assim quentinho.


Ficou a sandocha perfeita pata um jantar de domingo... 

quarta-feira, 22 de março de 2017

Tigelada (Trilogia 167)

Esta 167ª trilogia foi comandada pelo Luís que nos disse «Comeres daqui e dali»...
Saiu uma tri completa com um prato de outros do mar (do Amândio), um prato de carne (do Luís) e, por fim, a minha sobremesa...

A Tigelada é dali, da Beira Baixa, mas come-se por aqui com muito agrado!


Untei um tacho de barro com azeite e levei-o ao forno bem quente.
Entretanto, bati com 1 colher de pau, 7 ovos com 500 g de açúcar amarelo, 1 colher de sopa de mel e a raspa da casca de 1 limão.


De seguida, juntei 2 colheres de sopa mal cheias de farinha e envolvi muito bem 1 litro de leite.
Sem retirar o tacho quente do forno e, com a ajuda de uma concha, deitei-lhe a mistura.


Deixei cozer até ficar com a consistência de pudim  (cerca de 40 minutos).


Servi, cortado em fatias, em tacinhas de barro.


quarta-feira, 15 de março de 2017

Açorda de Camarão (Trilogia 166)

Bem sei que disse ao Amândio e ao Luís que «Quem vai ao mar, arranja jantar...» ... mas eu fiquei-me por uma visita à peixaria. 


Comecei por cortar uma tampa e escavar o interior de um pão alentejano  (com 2 dias) com a ajuda de uma colher e de uma faca afiada.





Entretanto cozi uns camarões e reservei 3.
Descasquei os restantes e usei as cascas e as cabeças para enriquecer o sabor do caldo de cozer os camarões (deixei-os ferver durante cerca de meia hora e depois coei o caldo).
Reservei-o também.
Cobri o fundo de um tacho com azeite e nele deitei uma malagueta seca e uns 5 dentes de alho picados.
Quando ficaram bem quentes fui juntando o miolo do pão e a água de cozer o camarão até conseguir um creme consistente, ao qual juntei os camarões descascados.
Envolvi 3 gemas de ovos batidas e uns pés de coentros picados.
Coloquei dentro do pão e enfeitei com os 3 camarões reservados e com mais coentros picados.


Servi de imediato, usando o próprio pão.




quarta-feira, 8 de março de 2017

Bolo de Atum (Trilogia 165)

Quando o Amândio disse »Conservas engalanadas» fiquei a pensar, como disse o Luís, em latas de atum e também em latas de sardinhas.
Por ser mais consensual (cá por casa) optei por atum... e também usei azeitonas de conserva descaroçadas.


Comecei por esfiapar uma lata de atum com a ajuda de um garfo.
Também cortei em rodelinhas metade  das azeitonas verdes sem caroço de um frasco.
Reservei.
Bati 2 ovos com 1 chávena (de chá) de leite e 1 dl de azeite.
Mexi bem.
Finalmente juntei 2 chávenas de farinha e 1 colher de sobremesa de fermento.
Envolvi muito bem até ter uma massa lisa sem grumos.
Juntei à massa quase todas as rodelinhas de azeitonas verdes e envolvi-as.


Deitei metade desta massa numa forma retangular previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Coloquei o atum esfiapado e misturado com 1 dente de alho picado e sobre ele a restante massa.
Sobre a massa deitei as restantes rodelinhas de azeitonas.


Levei ao forno por cerca de 30 minutos, a 180º C.
Verifiquei a cozedura com um palito.


Deixei arrefecer, desenformei e servi com uma salada verde.


Na próxima vez coloco mais atum... umas 2 ou mesmo 3 latas.


quarta-feira, 1 de março de 2017

Caril de Camarão e Maçã Verde (Trilogia 164)

Quando o Luís disse, ao Amândio e a mim, o tema desta 4ª- feira, «África - do Atlas à Boa Esperança», pensei que estava bem tramada... é que eu e a cozinha africana não nos temos cruzado muitas vezes!
Tenho apenas duas boas referências: a D. Luísa (Moçambique) e a D. Albertina (Cabo Verde) e foi nelas que me inspirei...


Comecei por descascar os camarões, deixando-lhes só a cauda.
Temperei-os com sal, pimenta e um pouco de caril.
Reservei-os.
Alourei uma cebola picada em 100 g de manteiga. Temperei com sal, pimenta e 1 colher de sopa de caril.
Deixei rebolar um pouco e juntei os camarões descascados, 1 maçã verde e grandona cortada em cubos com a casca e 3 dl de leite de coco.
Envolvi todos e deixei sobre lume brando cerca de 10 minutos.


Cozi arroz com água e sal e temperei com 50 g de manteiga.
Coloquei-o numa forma de bolo com buraco e calquei-o com uma colher.
Desenformei.


Servi os camarões, a maçã e o molho de caril dentro  da coroa de arroz.