quarta-feira, 24 de maio de 2017

Omeleta de Camarão (Trilogia 176)

Quando o Luís disse, a mim e ao Amândio,  que «o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita», lembrei das tortas  e omeletas que me saem tortas apesar das tentativas de as enrolar direitas...
Ainda assim, são sempre uma delícia!!


1 - Cobri o fundo de uma frigideira com azeite e juntei-lhe 1 dente de alho e 1 cebola nova picadas finamente.
2 - Neste azeite quente fritei ligeiramente 18 camarões descascados e ainda uma mão cheia de cogumelos laminados,
3 - Retirei-os com a ajuda de uma escumadeira.
4 - Deitei na frigideira 6 ovos batidos e temperados com sal e pimenta moída e ainda um pezinho de salsa cortado com a tesoura.
5 - Deixei que os ovos coagulassem, coloquei a mistura de camarão e cogumelos no centro e  tentei enrolar com a ajuda de duas espátulas.


E pronto!!!
Lá ficou, mais uma vez, bem torta...


 E vamos entrar em modo de pausa durante o verão...
Em setembro logo se verá!!!

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Lulas Gulosas (Trilogia 175)

Quando disse ao Luís e ao Amândio o tema da 175ª , «não é carne nem é peixe... não pensei em nada sensaborão...
Pensei só no infinito de alimentos que « não são carne, nem são peixe)...
Fiz umas lulas que, embora vivam no mar, como o polvo do Luís, não são peixe e uma espécie de um fricassé que, para além de limão, gemas de ovos e salsa, levou também natas...


Cobri o fundo de um tacho de barro com azeite e deixei-o aquecer.
Juntei-lhe 5 dentes de alho esmagados e 1 malagueta seca.
Passados poucos minutos, juntei 6 lulas cortadas em anéis e os respetivos tentáculos.


Deitei-lhes meio copo de vinho branco e deixei-as estufar sobre lume brando.
Quando ficaram tenras juntei 100 g de natas, envolvi e deixei engrossar um pouco.


Entretanto, numa tacinha, misturei  2 gemas de ovos com 1 colher de sopa de mostarda e o sumo de 1 limão. 
Juntei ainda um pé de salsa cortado com a tesoura.
Deitei tudo no tacho e deixei que apurasse uns minutos.


Acompanhei com batatas fritas.





quarta-feira, 10 de maio de 2017

(Um) Caldo Verde (Trilogia 174)

O Amândio disse a mim e ao Luís uma só palavra: «Couves», para esta 174ª semana de trilogia.
As couves e eu não somos grandes amigas e, assim, optei por fazer um simples e saboroso caldo verde.


Comecei por colocar ao lume, uma panela com água temperada com sal e cozi nela umas 5 batatas, 3 dentes de alho e 2 cebolas.
Passei tudo com a varinha mágica, juntei 400 g de couve cortada em juliana fina e ainda umas rodelas de chouriço.
Temperei com azeite e deixei que  a couve cozesse.


Servi bem quentinho.


Acompanhei com fatias de broa de milho.



quarta-feira, 3 de maio de 2017

Gelatina com Iogurte (Trilogia 173)

Nesta 173ª semana, o Luís arranjou uma maneira airosa e simpática para nos chamar de gordos.
Assim, disse ao Amândio e a mim para cuidar da linha...
E lá fui eu a uma sobremesa sem adição de açúcar, nem ovos nem natas!!!!


Preparei gelatina de framboesa com 2 saquetas de pó dissolvidas em 200 ml de água a ferver.
Juntei-lhe também 200 ml de água gelada.
Finalmente, misturei-lhe 3 iogurtes gregos com pedaços de frutos vermelhos.
Misturei muito bem.


Levei ao frigorífico de um dia para o outro para solidificar bem.
Decorei com framboesas.


Servi, bem fresco, em tacinhas.


Bonita e deliciosa!

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Bolo de Bolacha (Trilogia 172)

Mesmo não sendo grande fã de piqueniques, fui eu a dizer ao Amândio e ao Luís o tema desta  172ª semana: «Meti na cesta um(a)...».
Numa viagem ao passado, relembrei o famoso bolo de bolacha que estava sempre presente nos cestos de piqueniques de quando éramos catraios... e fazíamos piqueniques!


Preparei uma chávena grande de café, adocei-o e deixei-o arrefecer.
Numa taça, bati 200 g de açúcar com 250 g de manteiga sem sal e 4 gemas de ovos até obter um creme fofo e homogéneo.


Molhei as bolachas no café quase frio e dispus num prato. fazendo um formato de flor.
Barrei as bolachas com o creme de manteiga e, sobre ele coloquei outra camada de bolachas embebidas no café.
Fui sobrepondo camadas de bolachas alternando com creme (usei 2 pacotes de bolachas).
Por fim cobri com o creme de manteiga.


Levei ao frigorífico de um dia para o outro para o creme endurecer.
Decorei com metades de morangos. 




quarta-feira, 19 de abril de 2017

Espetadas de Morangos (Trilogia 171)

O Amândio quis recordar os verões das nossas infâncias e lançou como tema desta 171ª um pregão que nos enchia as almas de frescura na praia e não só:
É fruta ou chocolate?
Claro que juntar os 2 sabores se transformou rapidamente numa deliciosa tentação... para mim e para o Luís.


1 - enfiei morangos maduros, mas firmes, em paus de espetadas.


2 - derreti 100 g de chocolate de barra e misturei-lhe 3 colheres de sopa de natas.
3 - mexi muito bem até conseguir uma mistura lisa e brilhante,


4 - coloquei os pauzinhos de espetadas com os morangos num prato fundo, de modo a que os morangos ficassem suspensos.
5 - deitei, sobre os morangos, colheradas do creme de chocolate.
6 - sem mover os paus de espetadas, levei o prato ao frigorífico durante umas horas para o creme de chocolate endurecer.


7 - comer e lambuzar-se...

quarta-feira, 12 de abril de 2017

(Uma) Canja de Galinha (Trilogia 170)

Fui eu quem pediu um tema «soft» ao Luís esta semana.
Por isso, o Amândio e eu levámos com o «Português Suave».
Fiz uma canja que é suave para os doentes, mas forte para os alimentar e os fazer arrebitar.


1 - Cozi um quarto de galinha, meio chouriço, 2 cebolas novas e 2 cenouras em água temperada com sal, uns grãos de pimenta e 3 cabeças de cravinho.
2 - Escorri e deixei arrefecer.


3 - Desfiei a galinha (tirei a pele e os ossos). cortei o chouriço e as cenouras em rodelas e as cebolas em pedacinhos.
4 - Levei o caldo ao lume e deixei cozer meio pacote de massinhas e 6 ovinhos da galinha.


5 - Juntei tudo, deixei ferver mais 3 minutos e servi com hortelã.



quarta-feira, 5 de abril de 2017

Ervilhas com Chouriço e Ovos Escalfados (Trilogia 169)

Nesta trilogia 169 coube-me a mim dizer o tema aos parceiros desta aventura. 
E disse: «O porquinho foi à horta... e eu também.».
O Luís contou uma história à maneira e o Amândio ainda não sei, que a horta dele fica mais longe e demora mais tempo a regressar...


Há muito, muito tempo, era eu uma criança da cidade com 5 anos, estava na aldeia e mandaram-me à horta apanhar 2 alfaces para o jantar.
E lá fui eu armada de cestinho e tudo...
Quando cheguei à horta e vi as filas de alfaces, deu-me pena de arrancar duas.
Então (para não estragar), tirei uma folha a cada uma das alfaces. 
Claro que levei um raspanete pela longa demora, mas claro que também arranquei gargalhadas e sorrisos...

Hoje nem houve salada de alface, para não ter verde a mais.
Trouxe ervilhas frescas, cebolas novas e salsa da horta.
O porquinho, esse para não ser abelhudo, virou chouriço.

1 - Cobri o fundo de um tacho com azeite.
2 - Nele deitei 3 dentes de alho esmagados e 2 cebolonas novas (com rama verde) em pedaços.
3 - Deixei rebolar um pouco.
4 - Juntei rodelas de chouriço e deixei que todos  se conhecessem sobre lume brando, para não fritar.
5 - Deitei 500 g de ervilhas frescas descascadas, meio copo de vinho branco, sal e pimenta  e deixei-as estufar por cerca de 25 minutos.
6 - Verifiquei a cozedura das ervilhas e juntei 1 copo de ãgua.
7 - Quando ferveu, escalfei 6 ovos e polvilhei abundantemente com salsa cortada.



Quase  tudo verde!!!!...

quarta-feira, 29 de março de 2017

Hambúrguer em Bolo do Caco (Trilogia 168)

Nesta semana o Amândio mandou-nos fazer uma sandocha.
Dei por mim, na padaria a comprar bolo do caco e a pensar que o Luís haveria de fazer um pão delicioso.
Claro que não me enganei...


1 - abri ao meio  o bolo do caco e besuntei-o com manteiga.
2 - sobre a manteiga coloquei uma folha de alface, lavada e enxuta.
3 - entretanto grelhei um hambúrguer de vaca dos dois lados.
4 - aqueci uma rodela de ananás no grelhador.
5 - coloquei o hambúrguer grelhado sobre a alface e, sobre este, dispus a rodela de ananás aquecida.
6 - no buraco da rodela de ananás coloquei um cubo de queijo de Azeitão e barrei tudo com maionese.
7 - finalmente coloquei a tampa do bolo do caco e servi, assim quentinho.


Ficou a sandocha perfeita pata um jantar de domingo... 

quarta-feira, 22 de março de 2017

Tigelada (Trilogia 167)

Esta 167ª trilogia foi comandada pelo Luís que nos disse «Comeres daqui e dali»...
Saiu uma tri completa com um prato de outros do mar (do Amândio), um prato de carne (do Luís) e, por fim, a minha sobremesa...

A Tigelada é dali, da Beira Baixa, mas come-se por aqui com muito agrado!


Untei um tacho de barro com azeite e levei-o ao forno bem quente.
Entretanto, bati com 1 colher de pau, 7 ovos com 500 g de açúcar amarelo, 1 colher de sopa de mel e a raspa da casca de 1 limão.


De seguida, juntei 2 colheres de sopa mal cheias de farinha e envolvi muito bem 1 litro de leite.
Sem retirar o tacho quente do forno e, com a ajuda de uma concha, deitei-lhe a mistura.


Deixei cozer até ficar com a consistência de pudim  (cerca de 40 minutos).


Servi, cortado em fatias, em tacinhas de barro.


quarta-feira, 15 de março de 2017

Açorda de Camarão (Trilogia 166)

Bem sei que disse ao Amândio e ao Luís que «Quem vai ao mar, arranja jantar...» ... mas eu fiquei-me por uma visita à peixaria. 


Comecei por cortar uma tampa e escavar o interior de um pão alentejano  (com 2 dias) com a ajuda de uma colher e de uma faca afiada.





Entretanto cozi uns camarões e reservei 3.
Descasquei os restantes e usei as cascas e as cabeças para enriquecer o sabor do caldo de cozer os camarões (deixei-os ferver durante cerca de meia hora e depois coei o caldo).
Reservei-o também.
Cobri o fundo de um tacho com azeite e nele deitei uma malagueta seca e uns 5 dentes de alho picados.
Quando ficaram bem quentes fui juntando o miolo do pão e a água de cozer o camarão até conseguir um creme consistente, ao qual juntei os camarões descascados.
Envolvi 3 gemas de ovos batidas e uns pés de coentros picados.
Coloquei dentro do pão e enfeitei com os 3 camarões reservados e com mais coentros picados.


Servi de imediato, usando o próprio pão.




quarta-feira, 8 de março de 2017

Bolo de Atum (Trilogia 165)

Quando o Amândio disse »Conservas engalanadas» fiquei a pensar, como disse o Luís, em latas de atum e também em latas de sardinhas.
Por ser mais consensual (cá por casa) optei por atum... e também usei azeitonas de conserva descaroçadas.


Comecei por esfiapar uma lata de atum com a ajuda de um garfo.
Também cortei em rodelinhas metade  das azeitonas verdes sem caroço de um frasco.
Reservei.
Bati 2 ovos com 1 chávena (de chá) de leite e 1 dl de azeite.
Mexi bem.
Finalmente juntei 2 chávenas de farinha e 1 colher de sobremesa de fermento.
Envolvi muito bem até ter uma massa lisa sem grumos.
Juntei à massa quase todas as rodelinhas de azeitonas verdes e envolvi-as.


Deitei metade desta massa numa forma retangular previamente untada com manteiga e polvilhada com farinha.
Coloquei o atum esfiapado e misturado com 1 dente de alho picado e sobre ele a restante massa.
Sobre a massa deitei as restantes rodelinhas de azeitonas.


Levei ao forno por cerca de 30 minutos, a 180º C.
Verifiquei a cozedura com um palito.


Deixei arrefecer, desenformei e servi com uma salada verde.


Na próxima vez coloco mais atum... umas 2 ou mesmo 3 latas.


quarta-feira, 1 de março de 2017

Caril de Camarão e Maçã Verde (Trilogia 164)

Quando o Luís disse, ao Amândio e a mim, o tema desta 4ª- feira, «África - do Atlas à Boa Esperança», pensei que estava bem tramada... é que eu e a cozinha africana não nos temos cruzado muitas vezes!
Tenho apenas duas boas referências: a D. Luísa (Moçambique) e a D. Albertina (Cabo Verde) e foi nelas que me inspirei...


Comecei por descascar os camarões, deixando-lhes só a cauda.
Temperei-os com sal, pimenta e um pouco de caril.
Reservei-os.
Alourei uma cebola picada em 100 g de manteiga. Temperei com sal, pimenta e 1 colher de sopa de caril.
Deixei rebolar um pouco e juntei os camarões descascados, 1 maçã verde e grandona cortada em cubos com a casca e 3 dl de leite de coco.
Envolvi todos e deixei sobre lume brando cerca de 10 minutos.


Cozi arroz com água e sal e temperei com 50 g de manteiga.
Coloquei-o numa forma de bolo com buraco e calquei-o com uma colher.
Desenformei.


Servi os camarões, a maçã e o molho de caril dentro  da coroa de arroz.



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Quindim (Trilogia 163)

Desta vez fui eu quem disse ao Amândio e ao Luís que «Já fui ao Brasil...».
Não interessa se já fui ou não, já que esta é uma forma divertida e confortável de viajar.
Fiz um quindim de «comer e chorar por mais...»...


Primeiro derreti 200 g de manteiga e reservei.
Juntei 9 gemas de ovos e 3 ovos inteiros a 500 g de açúcar batendo com uma colher de pau até conseguir um creme.


Juntei 200 g de coco ralado, os 200 g de manteiga derretida e 3 colheres de sopa de leite.
Continuei a bater com a colher de pau.


Untei uma forma com manteiga e deitei nela a massa.


Levei ao forno, em banho-maria, cerca de 30 minutos, a 180º C.
Tirei do forno, desenformei e levei umas horas ao frigorífico antes de servir.


Delicioso!!!!
Podia ter guardado um pouquinho de coco ralado para espalhar sobre o pudim quando desenformado.