Ovos Verdes (Trilogia 126)

Hoje o Luís deu-nos, ao Amândio e a mim, um tema dificil: Lisboa.

Difícil por ser a minha cidade (até parece contradição, mas não é) e difícil por ser tão especial...

Escolhi os ovos verdes porque eles fizeram parte da minha infância, ora assim, com arroz de tomate, num almoço de família, ora como petisco para levar ao picnic.

Encontrei-os na CTP, na região da Estremadura (p. 195) e, mais uma vez, não lhes resisti...

Ó pra eles!!!! 

Cozi os ovos durante 10 minutos, contados a partir da fervura.

Passei-os por água fria e descasquei-os.

Depois de frios, cortei-os ao meio, no sentido longitudinal, e com a ajuda de uma colher de chá retirei-lhes as gemas (com cuidado para não partir as claras).

Deitei as gemas numa taça e com um garfo, esmaguei-as e misturei-as com 1 colher de sopa de manteiga e com 3 pés de salsa picada.

Temperei esta mistura com sal e pimenta e enchi com ela as concavidades da claras cozidas.

Passei as metades de ovo por farinha e depois por ovo batido.

Fritei-os em óleo bem quente.

Escorri-os sobre papel absorvente e servi-os com arroz de tomate, salada de alface e umas azeitonas pretas.

Em Lisboa, somos alfacinhas...